Artigo: Taquaritinga e a visão empreendedora

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Por: Jorge Luiz Rocha Pereira*

A cidade de Taquaritinga conta com a presença de 52.260 pessoas, que estão espalhadas nos seus 594,335 Km2, que representam a posição de 130º no estado de São Paulo e 620º no Brasil, segundo as informações do Censo 2022, realizado pelo IBGE.

Nesta mesma estatística, consta que são 12.380 a quantidade de pessoas ocupadas e assalariadas ou 23,7% da população local total.

Até agosto de 2023 o município abrigava 6.913 empresas no Simples Nacional.

Na agricultura, segundo dados de 2022, Taquaritinga produziu 12% de toda a goiaba paulista, 7% de limão e 0,2% da laranja.

A principal renda na localidade é baseada na prestação de serviços com 71% do PIB, seguidas da indústria atingiu 13% e do agronegócio 9%.

Para informar aos interessados, o PIB do município em 2020 foi de aproximadamente US$ 315 milhões ou US$ 6.113 de PIB per capita.

Para a sua informação: cada taquaritinguense, em média, gasta na cidade R$ 2,5 mil por mês ou R$ 30 mil por ano.

Você empresário, que está no Simples Nacional, todo mês, deve conquistar a sua parte destes gastos da população, algo por volta de R$ 19 mil. Este é somente um valor de referência, que demonstra a capacidade de consumo interno das pessoas de Taquaritinga, mas os negócios presentes na cidade certamente têm relações comerciais de consumidores de outras regiões e vice-versa.

Um empreendedor pensa de uma forma diferente ou ousada, como quiser:

Se os seus produtos ou serviços atraírem as pessoas empregadas a gastarem no seu negócio R$ 10,00 por mês, o faturamento deste negócio será de aproximadamente R$ 124 mil ou 50% das pessoas atenderem o chamado, serão R$ 62 mil mensalmente.

Agora é elaborar o plano de negócios, que transforme esta informação, com o adendo de muitas outras, em um negócio lucrativo e rentável.

Este exemplo de cálculo, demonstra o fácil acesso às informações necessárias às tomadas de decisões, basta navegar pela internet e depois andar pela cidade, porque as oportunidades estão à espera de alguém que as perceba.

Lembre-se, há três coisas que jamais voltam:

  • A oportunidade perdida,
  • A palavra pronunciada,
  • A flecha lançada.

*Jorge Luiz Rocha Pereira é consultor de empresas.

**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.

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